Jones derrota brasileiro e mantem o cinturão dos meio-pesados do UFC.
O Ultimate Fighting Championship (UFC) é uma das grandes sensações do esporte nos últimos anos. A competição de luta atrai multidões e consagrou muitos brasileiros.
Jon “Bones” Jones manteve seu cinturão de campeão na categoria meio-pesados. Na edição 140 do UFC, disputada na madrugada deste domingo, ele aplicou uma “guilhotina invertida”, aos 4min31 do segundo round e venceu o brasileiro Lyoto Machida. A disputa que marcou a 15ª vitória de Jones em 16 lutas, ocorreu no octógono montado no Air Canada Center, em Toronto, Canadá.
Lyoto começou bem e foi melhor no primeiro round, mas foi derrotado antes do final do segundo. Jones derrubou o brasileiro e, no chão, acertou cotoveladas que abriram a testa. O árbitro interrompeu a luta, mas o médico permitiu que o combate prosseguisse por mais algum tempo. Logo em, seguida, o brasileiro perdeu a consciência e o combate foi encerrado.
“Ele não me machucou realmente. Ele é muito esperto e manteve a distância da forma correta. Ele é um faixa preta de jiu-jítsu, e eu esperava muita movimentação no chão. O golpe com que eu o finalizei não é um que eu treine normalmente, ele veio naturalmente. Agradeço a todo o meu time pelo apoio.”, disse Jones no final da luta.
Joe Jones, 24, é especialista em MMA (Mixed Martial Arts) e foi o campeão mais jovem da história do UFC. Cristão fiel, ele tem o versículo Filipenses 4:13 tatuado no peito. Em seu Twitter, ele costumeiramente posta versículos bíblicos.
Algumas horas antes da luta desta semana, ele postou no seu perfil a frase “Senhor, se esta é a sua vontade então já está cumprida e eu agradeço por ter me concedido a vitória”. Em seguida, em outro post fez uma referência a 2 Timóteo 1:7 “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”.
Depois da luta, tuitou #campeao2012 e também agradeceu o apoio de todos os seus fãs.
Roger Pattison, que treina junto com o campeão, afirma: “Deus tem abençoado Jones com um talento natural bruto”, disse ele. ”Jovem e talentoso, ele é talvez o lutador mais perigoso que tenho visto nos últimos tempos. ”
Para as pessoas que estranham o envolvimento de um cristão nesse esporte, Pattison afirma: “Cristianismo e MMA são totalmente compatíveis. Um olhar superficial pode ver apenas dois homens lutando como cães enjaulados. É um esporte e as pessoas se machucam, mas não há nenhuma animosidade real contra o seu adversário. Depois de entender a história por trás os estilos, o aspecto técnico e o respeito que é inerente a este esporte, você consegue apreciar o que ele tem para oferecer”.
Há muitos outros lutadores cristãos na história do UFC, como o ex-campeão Matt Hughes e o brasileiro Vitor Belfort, que também gosta de citar as escrituras e exibe em seu calção o nome “Jesus”.
Com informações Christian Post e Sportv
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