quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CRISTIANISMO EQUILIBRADO



John Stott, considerado o maior exegeta do século XX, escreveu um pequeno grande livro sobre o tema em epígrafe. Alertou para o perigo das polarizações. Mostrou o perigo dos extremos. Destacou o fato de que uma superênfase numa verdade em detrimento de outras pode desvirtuá-la. As verdades são como os membros de um corpo. Cada uma deve estar em harmonia com as outras. A mordomia cristã, na área do dinheiro, é uma verdade bíblica; mas uma igreja que só fala em dinheiro distorce o assunto. Deus é poderoso para curar ainda hoje, mas uma igreja que só prega cura divina distorce o evangelho. A nossa luta contra principados e potestades é um ensino bíblico, mas uma igreja que fala mais em batalha espiritual do que em Jesus está em desacordo com o ensino das Escrituras. Precisamos pregar a doutrina e também dar ênfase em sua aplicação. Foi isso que os apóstolos fizeram em suas cartas. Primeiro faziam uma exposição da doutrina, depois uma aplicação dela. É isso que John Stott chamou de Cristianismo equilibrado. Há pregadores que só falam de doutrina e não fazem aplicação para a vida. Há outros que se esquecem da doutrina e querem só fazer aplicações práticas. Não podemos separar a doutrina da vida. O apóstolo Paulo alertou Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina".


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