Passagem descrita no livro de Cantares de Salomão é usada como base do primeiro Culto Mulheres Diante do Trono
“Vem meu amado e fala conosco nesta noite”, cantava docemente Ana Paula Valadão, no início do primeiro Culto Mulheres Diante do Trono 2013. Na sequência, as vozes femininas que acompanharam Ana Paula no louvor cantaram a música “Jesus Amado”. Uma das integrantes do grupo de dança aproximou-se do altar com as roupas sujas simbolizando as nossas vidas antes de conhecermos a Jesus. Enquanto ela dançava, o ministério de Louvor Diante do Trono cantava o refrão “foi o sangue de Jesus que me lavou”.
Após a apresentação da dança, a jovem com as roupas sujas foi levada para lavar o rosto e trocar as vestes representando o ato de Jesus de purificar a Noiva para o grande dia. O culto continuou com mulheres louvando ao Senhor de todo o coração. Algumas cantavam, enquanto outras declaravam o refrão “que eu queira só a Ti” da canção “Em Tua Presença”. A ministra de louvor, Stephanie Zanandrais, deu continuidade ao momento de adoração com a canção “Maravilhado”.
O louvor abriu espaço para um bate-papo sobre as dez virgens descrita no livro de Mateus 25.9. As convidadas foram: a pregadora Helena Tannure e as pastoras Ângela Valadão e Nelma, para a conversa. Helena iniciou o diálogo com a seguinte pergunta: “O que vocês acham que pode ser feito para continuarmos a amar Jesus?” Ângela respondeu a questão dizendo que é a constante adoração, “disse para Deus que passaria o ano de 2013 adorando mais ao Senhor”.
Durante a conversa, Ana Paula falou sobre a importância de cada mulher se encher da presença de Deus, porque a busca por Deus é individual assim como a parábola ensina que cada virgem precisa encher a sua própria vasilha com azeite. Ângela enfatizou que a passagem aconteceu às 24h, em que a noite é mais densa, simbolizando os momentos difíceis nos quais precisamos estar em santidade.
Palavra
Milhares de mulheres ergueram a Bíblia declarando que serão tocadas pela Palavra de Deus. Ana Paula informou as ouvintes que a Sulamita seria a personagem bíblica da noite para ensinar o comportamento das cristãs. Como este é o “Ano da Santificacão”, dizia a pastora ao explicar que também seria o mesmo tema da pregação.
A passagem escolhida foi a de Cantares de Salomão 4.1, em que o rei Salomão fala sobre a beleza da Sulamita. Ana comparou a beleza da personagem com a noiva de Cristo. “No caminho da santificação, o inimigo tem o hábito de nos acusar, colocando o dedo na ferida, mas o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.” Ana explicou que o Espírito Santo nos alerta sobre os erros, mas o diabo nos ofende, acusando as falhas.
Durante a pregação, a morte de Jesus foi apontada como caminho para santificação. Pela cruz, temos livre acesso ao Trono; portanto, segundo Ana Paula, não é correto se esquivar do amor de Deus dizendo que não é digno, porque foi por Cristo que entramos na presença do Senhor.
A noiva de Cristo precisa se dispor para estar com Cristo. Ana explicou que é necessário parar tudo para estar na presença de Deus, mesmo arrumando a casa, fazendo compras ou em atividades rotineiras. “Quando você se dispõe, Deus já está pronto para estar com ao seu lado.”
A noiva de Cristo é o jardim que O atrai. “Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. Cânticos 4.12”. A vida daqueles que estão em Cristo são propriedades exclusivas de Deus, continuou Ana Paula. Ela explicou que Deus colocou oEspírito Santo nas nossas vidas da mesma maneira que a água molha as plantas, para nos dar vida para continuar na caminhada da fé. Mesmo que às vezes os servos cometam pecados, o Senhor é o bom jardineiro que retira as ervas daninha da vida dos cristãos.
A pastora continuou com a analogia do jardim, dizendo que somos o bom perfume de Cristo (2 Coríntios 2.15) e precisamos “perfumar” tanto os cristãos quanto os nãos cristãos.
A noiva de Cristo é vencedora. “Enlevaste-me o coração, minha irmã, minha esposa; enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoço (Cânticos 4.9)”. Aquilo que adorna a Noiva são pedras preciosas, e elas são formadas em grandes pressões, dizia. A ministrante explicou que precisamos passar por momentos difíceis sem murmurações com palavras de fé para formamos pérolas ao invés de produzirmos frutos da carne. “Nas lutas, a Noiva produz testemunhos. Ela passa pelos desertos apoiada no amado.”
Ao final da pregação, a dançarina que antes estava com as roupas sujas, vestiu com um lindo vestido de noiva e com o rosto totalmente limpo. Ana leu o texto descrito no livro de Apocalipse 19.6-9, em que a noiva chama pelo noivo. Assim que a leitura terminou, sorridente, a dançarina movia-se de um lado ao outro como se os passos fossem feitos especialmente para Jesus.
Fotos: Luciane Salles
:: Érica Fernandes
erica.fernandes@redesuper.com.br
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